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Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec… Mergulhe no mundo das uvas viníferas!

Conheça a Primitivo, a uva que é considerada a ponte entre o Novo e o Velho Mundo do Vinho

Conhecida como Zinfandel na Califórnia, a Primitivo é uma uva típica da região de Puglia, no sul da Itália, que tem ganhado fama por ser a casta ideal para os consumidores que estão dando os seus primeiros passos no Velho Mundo do Vinho.

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A Syrah pelo mundo: Vale do Rhône, Austrália, África do Sul, Argentina e Chile

A Syrah, também conhecida como Shiraz, é uma das seis variedades de uvas tintas mais cultivadas no mundo. Considerada uma das cepas mais antigas da humanidade, sua origem se perde no tempo desde a época da antiguidade clássica pelas terras do Oriente Médio. No entanto, o primeiro registro oficial do cultivo da cepa data apenas do século XII, momento em que ela aparece como um cruzamento natural entre a Mondeuse Blanche, branca, e a Dureza, tinta, na França.

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Especial Dia da Grenache: conheça uma das uvas mais cultivadas do mundo

Grenache, ou Garnacha, como é chamada na Espanha, é uma das uvas mais cultivadas no mundo! Essa informação pode ser surpreendente já que, de nome, não é uma uva muito conhecida. O motivo por trás disso é que embora seja muito popular na vinicultura, ela costuma ser mais utilizada na produção de vinhos de cortes. E, como é costume nos vinhos das principais regiões onde ela cultiva, a Espanha e a França, não colocar o nome das uvas do corte o rótulo, a Grenache acaba passando despercebida.

A cepa ocupa a sétima posição no ranking das 10 uvas mais cultivadas do mundo, passando na frente de importantes castas, como a Sauvignon Blanc, a Trebbiano Toscano e a Pinot Noir. E faz parte da composição de importantes vinhos da regiões de Rioja, Rhône, Sardinia, Languedoc-Roussillon, Aragon, Priorat e Maresme. Como exemplos podemos citar sua presença nos cortes dos Châteauneuf-du-Pape e Priorat, nos rosés de Provence, e acompanhando a Tempranillo no Rioja. A também faz parte de um corte que, de tão famoso, e chamado apenas pela siga GSM, ou Grenache, Syrah e Mourvèdre.

Embora a França e a Espanha sejam responsáveis pela maior parte da plantação da cepa, outros países também conseguiram cultivá-la, como a Itália, os Estados Unidos, a Austrália, o México, o Marrocos, e até mesmo no Brasil.

Devido à sua importância para a produção de alguns dos vinhos mais mais importante do mundo, dedicaremos a matéria de hoje para contar a história da uva Grenache. Boa leitura!

A história da Grenache

Aragon, no norte da Espanha, é o berço da Grenache de onde a cepa se espalhou, chegando até a Catalunia e nas primeiras regiões francesas, como a Rousillon, e italianas, como Sardenha. A partir dessas regiões a uva chegou até Languedoc e o Rhône, terroirs onde a uva se estabeleceu no século XIX. Foi no século XX que a uva consolidou sua presença em Rioja, onde foi replantada após a epidemia de Phylloxera.

Grenache Day

Toda terceira sexta-feira de setembro é comemorado o Grenache Day! O dia especial da cepa existe desde 2010 e foi instituído durante o evento evento Grenache Symposium. O objetivo em marcar essa data é tornar a Grenache, que é uma das uvas mais cultivadas do planeta, mais reconhecida pelas pessoas mundo afora.

As principais características da Grenache

Uma das principais características da cepa é que ela tem colheita tardia. Por isso, ela precisa de calor e de um clima árido para chegar à maturidade, e é muito resistente a ventos fortes devido à boa quantidade de madeira de suas videiras, sendo ideal para os terroirs espanhóis.

Por ser colhida tardiamente, é uma uva como elevada doçura e isso explica o seu potencial para gerar vinhos com bom grau alcoolico. Sua uva é pequena e possui a casca fina e pouco pigmentada, com poucos taninos.

A casta ganhou muitos nomes à medida que se espalhou pelo mundo. Algumas de suas principais variações são as seguintes:

  • Garnacha ou Garnacha Tinta – Espanha
  • Garnatxa – Catalunha
  • Roussillon – Franca
  • Rooi Grenache – África do Sul
  • Cannonau – Córsega e Sardenha, na Itália

A Grenache já foi utilizada em cruzamentos e deu origem à duas castas bastante famosas, a Alicante Bpuschet, reusltado do cruzamento entre a Petit Bpuschet e a Grenache, e a portuguesa Caladoc, resultado do cruzamento entre a Grenache e a Malbec.

Como são os vinhos produzidos com Grenache?

Os vinhos feitos a partir da cepa costumam trazer aromas típicos, como os de amora, mirtilo, morango, groselha, cereja e ameixa, além de especiarias e pimentas.

Os vinhos produzidos com Grenache são aromáticos, com poucos taninos e baixa acidez, e podem ser tintos, brancos, rosés e vinhos de sobremesa.

Harmonizando a Grenache

A textura e o bom corpo dos vinhos feitos de Grenache tornam-os versáteis para harmonizar com diversos pratos. Em especial os picantes e com bastante condimentos, que combinam com os aromas da bebida.

O chocolate amargo pode ser também uma opção interessante, uma vez que que harmoniza com um das possíveis notas de sabor da Grenache.

Que tal experimentar um vinho típico da uva Grenache? O vinho tinto Menguante 2015 é uma ótima opção, orgânico e com aromas florais.

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Vinho tinto Menguante Garnacha 2015 750 mL

A Pinot Noir pelo mundo

A Pinot Noir é uma casta tinta que tem suas origens nos solos na Borgonha, na França, a partir da qual são produzidos os vinhos tintos mais famosos da região. Ela é também um importante componente do corte do tradicional Champagne, única bebida em que é cortada com outras variedades, além de formar outros espumantes do Novo Mundo.

A uva é conhecida como uma das mais sensuais castas tintas, pois confere um sabor e uma elegância muito característicos aos seus vinhos, tornando-os bastante complexos, com aromas intensos e que evoluem muito bem com o passar dos anos.

No entanto, a Pinot Noir é conhecida por ser uma uva de difícil cultivo e manuseio, com forte personalidade e que não se adapta facilmente a diferenças climáticas e de solo. Ela exige mais dedicação e trabalho que qualquer outra casta tinta, tanto no cultivo da vinha quanto no processo de vinificação.

Pela sua fama e reputação, os vinhos de Pinot Noir apareceram como personagens importantes em duas produções cinematográficas: o famoso Sideways – Entre Umas e Outras, que se passa na região vinícola da Califórnia, e o clássico A festa de Babette, de 1987.

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Região da Borgonha, famosa pelos seus notórios vinhos de Pinot Noir.

Características da Pinot Noir

A Pinot Noir é uma uva que amadurece cedo e tem como principais características a sua elegância, intensidade aromática e corpo médio a leve, além de uma alta acidez.

Os cachos da Pinot Noir costumam ser compactos, com uvas pequenas de cor violeta profunda, mas com suco bastante doce. A casca das uvas é fina, o que traz como característica poucos taninos e menos pigmentos nos vinhos feitos a partir dela.

Na produção de vinhos, raramente a uva é cortada com outras cepas, a não ser para formar o Champagne, onde é a espinha dorsal dos cortes originais, acompanhada pelas Pinot Meunier e Chardonnay. Além disso, ela é utilizada para a produção do Blanc de Noir, um Champagne branco feito 100% de Pinot Noir.

Quando jovem, um vinho de Pinot Noir é bastante aromático e possui notas de frutas silvestres, como framboesas, morangos, cerejas e ameixas, além de notas florais, principalmente de violetas e rosas, e especiarias, como açafrão, alcaçuz e canela. A bebida apresenta uma coloração que varia do vermelho rubi ao roxo, mas a cor não costuma ser profunda.

Como a uva está bem adaptada ao clima moderado a fresco da região, fora da Borgonha a cepa pode sofrer com temperaturas mais quentes, produzindo vinhos com sabores de fruta muito madura e perdendo o seu caráter mais complexo. Além disso, a Pinot Noir é uma variedade que sofre muito com as enfermidades da umidade. Por isso ela precisa de climas mais frios e secos.

A história da uva Pinot Noir

Os clones da família Pinot Noir são descendentes da uva selvagem, a Vitis vinífera silvestres. Essa origem pode explicar a sua antiguidade: a cepa possui mais de dois mil anos de existência e os primeiros registros do seu cultivo datam de cerca de 150 a.C., da época dos Gauleses, provavelmente quando esta variedade da uva selvagem foi domesticada para a produção de vinhos. A casta é cultivada desde 1.375 na região da Borgonha, onde está bastante adaptada ao clima e ao solo.

Segundo um estudo recente publicado pela Universidade de Davis, na Califórnia, ao menos 16 cepas de variedades vinícolas modernas são originárias da Pinot Noir. Seus rastros de DNA foram encontrados em importantes castas, tais como Chardonnay, Gamay, Melon de Bourgogne (Muscadet) e Auxerrois (Malbec).

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A Pinot Noir pede climas mais frios e secos para chegar ao seu auge.

Trajetória da Pinot Noir

A Pinot Noir é uma casta que passou a ser cultivada em outras partes do mundo após a década de 90. Hoje, a variedade é cultivada em uma série de países, se destacando principalmente no Velho Mundo, na Espanha, Itália, Áustria, Alemanha e Reino Unido, e no Novo Mundo, nos EUA, na Nova Zelândia, África do Sul, Chile e Argentina.

É bem interessante o fato de que a Pinot Noir é uma casta com muita personalidade, mas que produz vinhos muito distintos dependendo do terroir em que ela é cultivada, já que cada região valoriza uma faceta diferente da uva.

A seguir, vamos falar um pouco sobre as principais regiões produtoras de Pinot Noir no mundo.

Nova Zelândia

A Nova Zelândia é um dos países que mais se desatacam como produtores de Pinot Noir do mundo. As principais regiões produtores da variedade são: Martinborough, Malborough e Central Otago. A Pinot Noir representa cerca de 8% da produção nacional, o que significa, no ano de 2015, 36 mil toneladas colhidas. Malborough, ao norte da ilha sul, se destaca com Pinot Noir de altíssima qualidade.

Chile

No Chile, a Pinot Noir tem se adaptado bem aos climas mais frescos e com influência marítima de Casablanca, região chilena que fica entre Valparaiso e Santiago e que se destaca entre as demais pelo sucesso dos produtores com a uva.

Outras regiões produtoras entre cordilheiras têm cultivado a casta com ótimos resultados, como o Vale de Santo Antônio, ao sul de Valparaiso, e o Vale de Limarí, a cerca de 400 quilômetros ao norte de Santiago.

Estados Unidos

Nos Estados Unidos as regiões que mais se destacam na produção de Pinot Noir são Carnenos e Sonoma, na Califórnia, e Willamete Valley, no Estado de Oregon. Para os especialistas, os vinhos estadunidenses são os que chegam mais perto da qualidade dos produzidos da região da Borgonha.

Argentina

Na Argentina são duas as regiões produtoras de vinhos a partir da Pinot Noir: a região de Mendoza, conhecida pela Malbec, embora seja mais quente do que o clima preferido da variedade; e na região do Rio Negro, na Patagônia, mais fria e seca.

Quer experimentar a Pinot Noir em sua versão argentina? Confira o rótulo que foi considerado pelo Guia Descorchados como uma das safras mais especiais da uva: Vinho Tinto Terroir Único Pinot Noir.

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França

Além da Borgonha, a França conta com outras excelentes regiões produtoras de Pinot Noir. A Sancerre, uma sub-região do Loire, por exemplo, produz versões mais rústicas e com muito caráter. A Alsácia, Languedoc-Roussillon e a Provença também são boas regiões produtoras de vinhos a partir da cepa.

Um curiosidade sobre a Pinto Noir: como uma uva com poucos taninos o vinho apresente pouca quantidade de sedimentos. Por isso a garrafa normalmente utilizada para acondicionar os vinhos de Pinot Noir é a Borgonha, em vez da Bordeaux. Conheça mais sobre os diferentes tipos de garrafas aqui.

Que tal provar um Pinot Noir típico da Borgonha?

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Harmonização com Pinot Noir

Os vinhos de Pinot Noir possuem corpo médio, taninos leves e uma boa acidez, o que os torna muito gastronômicos. Isso significa que os vinhos dessa cepa combinam com uma grande variedade de pratos.

Um bom exemplo são as carnes. A Pinot Noir combina uma variedade incrível delas: carnes vermelhas magras, como a vitela, presuntos cozidos, aves como frango e pato, além de peixes grelhados, como salmão, atum e tipos de água doce. No entanto, os vinhos dessa cepa também harmonizam com carnes de caça, como coelho e javali.

Para os queijos, os preferidos dessa variedade são os semiduros (como o Gouda), queijos brancos cremosos (como o Camembert e Brie) e os foundues.

Alguns dos clássicos pratos franceses harmonizam perfeitamente com um bom Pinot Noir, como o Escargot à La Bourguignonne, Coq Au Vin e Boeuf Bourguignon (veja a receita aqui).

A lista de boas escolhas de pratos leves incluem as sopas, como a canja de galinha, os vegetais cozidos e os risotos.

E entre os pratos tipicamente brasileiros, a carne seca com queijo coalho e o escondidinho de carne seca com pinhão são excelentes opções.

E as sobremesas? Chocolates com até 70% de cacau em sua composição harmonizam muito bem com a cepa.

Podemos perceber que a Pinot Noir é uma uva bastante versátil, que pode ser usada como curinga para as mais diversas combinações gastronômicas.

Como servir o Pinot Noir

A graduação alcoólica dos vinhos fica na casa dos 12 e 13%, e o indicado é que sejam servidos entre 14 e 15°C, como os vinhos de corpo leve. A não ser que o vinho de Pinot Noir tenha mais que oito anos de idade, caso em que a temperatura pode ser de 15°C.

Quer aprender a harmonizar a Pinot Noir com seus pratos prediletos? Confira as dicas que demos no nosso post especial sobre o assunto.

Além da Tempranillo: as outras uvas tintas da Espanha

A Tempranillo você já conhece. A uva tinta ganhou fama pelos grandes vinhos a que dá origem em Rioja, Ribera del Duero e Toro. Mas outras cepas, além dela, têm importância significativa em outras partes da Espanha. Conheça as outras uvas tintas da Espanha!

Garnacha

Conhecida como Grenache na França, a uva está espalhada por toda a costa do Mediterrâneo. Na Espanha, dá origem a grandes vinhos no Priorato, sobretudo quando estamos falando das vinhas velhas que a região preserva. Além do Priorato, a cepa também está presente em outras regiões da Catalunha, como Montsant e Penedès, e é uma das uvas autorizadas em Rioja – a que melhor se adaptou ao terroir da quente e seca Rioja Baja, única sub-região de Rioja que recebe influência do Mediterrâneo. Seus vinhos, quando a uva é cultivada em vinhas velhas, são alcoólico e encorpados, com bastante intensidade e complexidade aromática.

Monastrell

Não se engane se nunca ouviu falar em Monastrell (ou Mourvèdre, como é chamada na França), pois você certamente já provou algum vinho que contenha a variedade em seu corte. A cepa é uma das três que entram no blend mais tradicional dos vinhos do Rhône – conhecido pela sigla GSM, é feito de Grenache, Syrah e Mourvèdre. Se na França ela divide o pódio com as outras duas, ficando muitas vezes na terceira posição, na Espanha ela encontrou o seu lugar ao sol (literalmente) e protagoniza muitos dos vinhos da costa do Mediterrâneo. A Monastrell dá origem a vinhos muito encorpados e tânicos, com destaque para o caráter de frutas negras maduras e especiarias. Por vezes, seus taninos são controlados realizando-se maceração carbônica. Se adaptou bem às regiões de Jumilla e Yecla, justamente por precisas de condições quentes e ensolaradas para amadurecer completamente, além de ser resistente à seca.

Cariñena, Mazuelo ou Samsó

Dependendo da região da Espanha, a cepa mais como Carignan recebe um nome diferente – Mazuelo em Rioja, Samsó na Catalunha e Cariñena nas demais regiões. A casta dá origem a vinhos com elevada acidez, taninos e cor – por essas suas características, é comumente adicionada em cortes para dar mais estrutura ao vinho.

Mencía

Embora a Mencía seja pouco explorada pelos brasileiros, a cepa tem grande potencial a ser explorado (sobretudo para os amantes de tintos mais leves, como Pinot Noir ou Gamay!). Trata-se da principal casta de Bierzo, região localizada a noroeste da Espanha, entre a Galícia e a Meseta Central. Os melhores vinhedos de Mencía estão localizados em encostas íngremes de xisto. Produz vinhos de corpo leve, com acidez naturalmente alta e caráter frutado. Quando cultivada em vinhas velhas, mostra mais corpo e maior concentração de fruta.

Bobal

Grandes chances de nunca ter ouvido falar na pouco conhecida Bobal (apesar de ser a terceira uva mais cultivada da Espanha!). Está presente em Valência, sua região de origem, e em La Mancha. Normalmente entra em cortes com Monastrell e Cabernet Sauvignon, por contribuir com intensidade de cor e acidez à bebida. Trata-se de uma casta rústica que, resistente a pragas, foi amplamente cultivada para produzir vinhos em grandes volumes. Quando cultivada em menor produtividade, dá origem a vinhos com certo caráter rústico, mas complexas notas de chocolate e frutos secos.

Graciano

Por décadas a Graciano foi deixada de lado na Espanha, mas está começando a ressurgir pela grande contribuição nos cortes de Rioja. Ela empresta aromas de frutas negras ao vinho, além de contribuir para o aumento da acidez e dos taninos (ou seja, ajuda o vinho com estrutura para envelhecer). Ainda não tem importância significativa em varietais ou em outras regiões do país, algo que deve mudar futuramente.

Castas internacionais

Embora a Espanha seja um país com amplo cultivo de castas autóctones, é cada vez mais comum encontrar variedades internacionais, como Cabernet Sauvignon e Syrah, nos extensos vinhedos do país. Regiões mais novas, como Jumilla, sustentaram o renascimento de suas atividades após a praga da filoxera com o amplo cultivo dessas variedades. Além disso, o Priorato faz uso de pequenas porcentagens delas no corte de maioria Garnacha.

Apesar de a maioria dos vinhos da Espanha serem tintos, o país produz vinhos brancos que merecem atenção especial. Conheça as uvas brancas mais importantes da Espanha e saiba que vinhos você deve conhecer.


Por Gustavo Jazra